by M.S
Transformámo-nos em polícias de nós mesmos,
Em guardas de fronteira dos nossos próprios sentimentos.
Transformámo-nos em juízes do supremo,
Em cobradores de impostos das nossas emoções.
Transformámo-nos em párocos vigilantes
Da nossa própria espontaneidade.
Somos Todos Peritos na díficil arte da idiotia,
Treinados na escola do nosso medo em o não sermos.
Todos nós o somos, Todos nós, os saudáveis, os normais, Os respeitáveis cidadãos da imbecilidade.
Trazemos, por dentro, amordaçada,
A idiotia que os idiotas trazem por fora.
Transformámo-nos em polícias de nós mesmos,
Em guardas de fronteira dos nossos próprios sentimentos.
Transformámo-nos em juízes do supremo,
Em cobradores de impostos das nossas emoções.
Transformámo-nos em párocos vigilantes
Da nossa própria espontaneidade.
Somos Todos Peritos na díficil arte da idiotia,
Treinados na escola do nosso medo em o não sermos.
Todos nós o somos, Todos nós, os saudáveis, os normais, Os respeitáveis cidadãos da imbecilidade.
Trazemos, por dentro, amordaçada,
A idiotia que os idiotas trazem por fora.
João de Sousa Monteiro
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